Cuidados e preocupações


Contas a pagar, estudos a concluir, casamento para manter, filhos em crises que só aumentam as preocupações.. São tantas as situações em que somos tomados de cuidados!
Por um lado, ter cuidados demonstra as responsabilidades que encarnamos. Mostra que nós nos importamos em fazer o que é certo e com quem amamos. Por outro, os cuidados quando se apoderam de nosso coração e mente tendem a nos roubar a paz e subtrair a alegria que Deus proporciona como provedor e cuidador de todo nosso bem estar. E para ser mais correto em admitir, os cuidados, quando se apoderam de nosso coração, eles enfraquecem a fé na providência de Deus, gerando ansiedade e preocupação.
Esses foram, os mesmos dramas vividos e cantados pelo salmista do Salmo 94, verso 19:

"Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma."   

Note o que ele diz:

  • O campo onde os cuidados crescem e tendem a se apoderar é o nosso interior, ou seja, nosso coração e mente. Não devemos esquecer que do coração procedem as fontes da vida (Pv 4. 23), e se essas fontes forem "aterradas", nos desligando daquele que nos nutre de todo bem, o que sobra é morte.
  • As consolações de Deus são o alento e o remédio mais eficaz para a tristeza da alma, pois produzem alegria. Quando mudamos o foco de nossos cuidados excessivos para o que Deus está fazendo, recobramos a alegria, pois voltamos a ser nutridos com fé por ele a fim de que nossa confiança se firme na Sua fidelidade. Como é consolador saber que Deus trabalha para aquele que por ele espera! (Is 64. 4)
  • As consolações acontecem em meio aos muitos cuidados, que vezes, tomam nosso coração. O que o salmista nos ensina é olhar para Deus e Sua fidelidade em cuidar de nós e prover consolo em meio as adversidades que todos podem passar.
Cuidados sempre estarão presentes em nós. Mas que aprendamos a olhar para as concretas consolações do Divino Espírito do Senhor, confiando e estando seguro nas fortes e poderosas mãos Daquele que nos prometeu nunca e jamais nos abandonar (Hb 13. 5).


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