A tentação




 A experiência da tentação de Cristo no deserto aponta para algumas verdades e situações que bem podemos experimentar também.
Já lhe ocorreu que o Senhor nos coloque em situações em que sejamos testados a fim de manisfestarmos nossa dependência, submissão e consagração a Ele? No texto de Mateus 4. 1, diz-se que Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo. Tiago, irmão do Senhor, diz em sua carta que "...Deus não pode ser tentado pelo mal..", logo, o teste a que Jesus se submeteu foi enquanto homem e isso nos aproxima desta realidade.
Se olharmos para a abordagem do diabo a Ele veremos que o inimigo ataca em três aspectos do momento de Cristo:


  • Ele o tentou diante das necessidades imediatas daquele momento. Note que Cristo após passar 40 dias e 40 anoites em oração e jejum, teve fome. Necessidades até mesmo legítimas não podem ser ensejo para sairmos da dependência e perdermos nossa consagração a Deus.
  • Ele o tentou ao induzir a tentar ao Pai quanto ao cuidado. O diabo o leva em espírito ao pínáculo do templo (cerca de 182 metros acima do vale) e lhe sugere que se jogue, pois afinal, Deus lhe protegeria, mas o Mestre sabia que não se pode esperar a proteção de Deus estando fora da vontade dele.
  • Ele o tentou apelando para a vaidade do TER em troca do SER. "Tudo isso te darei se prostrado me adorares..." foram as palavras do diabo. Quantos, até mesmo, líderes cristãos, que estão se prostrando diante da oportunidade de satisfazer suas vaidades materiais, pois sempre se acharam como zeros a esquerda e diante de alguma proeminência diante do rebanho do Senhor, são ávidos pelo TER, para compensar sua carências existenciais!
Jesus nos mostrou outro caminho nessa tentação. Ele nos mostra uma convicção total no que diz a Palavra de Deus e diante disso o inimigo o deixou e ele foi socorrido pelos anjos de Deus. Dependa, submeta-se e não abra mão de sua consagração ao Pai e veja quem terá que sair de seu caminho! 

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