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Os limites da Igreja na Pandemia

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  Os limites da Igreja nesta pandemia Salmo 57. 1 Qual é o limite que a Igreja de Cristo deve estabelecer quanto sua interação nas questões sociais atuais? Até onde pode ou deve ir? Até onde não deve dar um só passo a mais? Por um lado, temos o ensino de que a Igreja está no mundo para ser  luz e sal. Assim sendo, sua interação no mundo deve ser o de fazer, dentro de sua esfera de atuação, justiça social, buscando revelar a manifestação do Reino de Deus, olhando com atenção para as necessidades dos menos favorecidos contemplados nas expressões bíblicas tais como: "a causa dos orfãos e das viúvas". Se a Igreja se omitir de seu importante papel, prevalecerá a injustiça entre as pessoas. Contudo isso, é bom que se diga, que não é papel primordial da Igreja o assistencialismo. Por outro lado, temos o contundente ensino que o povo da aliança é forasteiro em terra estranha. Somos lembrados que nossa pátria está nos céus, de onde devemos aguardar nosso Redentor. Quando trazemos esta

Placas de indicação

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"Portanto, assim diz o SENHOR: Se tu te arrependeres. eu te farei voltar e estarás diante de mim; se apartares o precioso do vil, serás a minha boca..."  Jeremias 15. 19 Essas foram algumas palavras de consolo de Deus ao seu profeta diante da tarefa que ele tinha de anunciar as Palavras de Deus ao povo. Elas nos ensinam a entender que, mesmo por Deus chamados, mesmo por Deus comissionados a falar da sua parte, temos que nos lembrar da constante dinâmica da dependência de Deus e a constante luta da carne contra o Espírito que envolvem pecadores redimidos, que maravilhosamente foram transformados em servos do Senhor em sua Obra. Essas palavras de Deus servem para nos indicar o precioso caminho de um serviço que realmente glorifica a Deus e um ministério realmente endossado por Sua unção. As "placas de indicação" desse caminho são: Retorne do caminho de auto suficiência e volte a obedecer a Deus . Em outras palavras é o que Deus diz: "Se tu te arrepe

Impedidos pela compaixão

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"Respondeu-lhe Deus em sonho: Bem sei que com sinceridade de coração fizeste isto; daí o ter impedido eu de pecares contra mim e não te permiti que a tocasses."  Gênesis 20. 6 A história de Abimeleque, rei de Gerar, na saga das peregrinações de Abraão e Sara quando passaram por suas terras, nos dão a oportunidade aprendermos um pouco mais sobre nosso Deus. Ao ouvir a mentira de Abraão e Sara, de que ela seria sua irmã, Abimeleque que se afeiçoara da formosura de Sara, tomou-a para si com a finalidade de a fazer sua esposa, o que não seria nada ilícito, não fosse o caso de ela ser, na verdade, esposa de Abraão. Nesse contexto que o verso 6 revela a beleza e maravilha da graça de Deus. Nosso Deus é um Deus de justiça. Por conta disso, em sonho comunicou ao rei e revelou que uma falta fora cometida. Ele tomara do que não era seu por fato e por direito, e um castigo era iminente sobre ele e seu povo (vs. 3, 4). Porém a graça compassiva de Deus se revelou sobre el

Não somos a ultima coca-cola do deserto...

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"Assim diz o SENHOR Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes." Ezequiel 36. 22 Crescemos e desenvolvemos uma visão teológica em que tudo gira em torno de nós, até Deus! Na boa intenção até de pregar o amor do Criador por Suas criaturas, ouvimos de um evangelho que enfatizava este amor, mas que ofuscava a mais degradante realidade de nossa condição moral: pecadores corruptos e corruptores, teimosos e obstinados. Este equivoco acabou gerando uma compreensão da realidade também equivocada, que retrata-nos como criaturas essencialmente necessárias e para as quais tudo foi criado. Como é desconcertante descobrir que antes de nos amar, Deus ama a santidade de seu nome (veja Ez 36. 21-23), e isso é a ordem natural das coisas. O sobrenatural é Deus demonstrar misericórdia para com criaturas pecadoras como nós! É importante lembrar que os atos de bondade, misericórdia e graça d

Quão farisáico é o nosso coração?

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"Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos ensinarem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem."                                                                                                         Mateus 23. 3 O contexto imediato desse verso foi o ensino de Cristo tanto para as multidões como para seus discípulos que o seguiam. Neste ensino Jesus fala sobre as atitudes dos fariseus. Vem dai o uso do substantivo farisaísmo desenvolvido para designar a atitude de quem, rigorosamente, exige dos outros mais do que ele mesmo se dispõe a fazer. A hipocrisia e a denúncia profética que Cristo faz de quem faz assim. No texto, as palavras de Jesus ao se referir a eles apontam algumas características do farisaísmo: Dizem e não fazem (v.3); Impõem aos outros o que eles mesmo não se propõem a fazer (v. 4) Praticam virtudes, não pelo valor delas, mas para serem admirados e notados pelos outros (v. 5) Amam o destaque. Seja por um lugar de proemin

Inveja

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"Então, vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra seu o próximo."                                                                                                             Eclesiastes 4. 4 Esta é a conclusão que chegou Salomão com a sabedoria que Deus lhe deu. Muitas vezes, avanços, melhorias e coisas excelentes surgem, não por pura motivação inocente, mas por inveja do sucesso alheio. A inveja é obra da carne. Um sentimento perverso e perigosamente destrutivo no homem. Quão facilmente revelamos esta faceta do caráter caído quando vemos alguém numa clara oportunidade de sucesso. Quando não percebido e rapidamente resistido ou combatido em nosso íntimo como obra da carne, pode levar a danos muito sérios em relacionamentos. William Barclay em sua obra Flesh and Spirit, diz: " Mas igualmente no AT grego, Zelos tem um mau sentido, o da inveja e ciúmes que destroem relacionamentos pessoais e a felicidade individual." No

O que? Os sofrimentos fazem parte do reto Juízo de Deus?

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"...a tal ponto que nós mesmos nos gloriamos nas Igrejas de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais, sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo..."                                                                                                                            2 Tessalonicenses 1. 4, 5 É isso mesmo que você leu. OS SOFRIMENTOS SÃO PARTE DO SINAL EVIDENTE DO JUÍZO DE DEUS. O grifo do autor desta reflexão teve a intenção de ressaltar a corroboração dada por Paulo a doutrina do sofrimento e seus propósitos, como um instrumento de uma manifestação maior, e muitas vezes, além de nossa compreensão limitada das coisas que estão envolvidas nisso. Algumas coisas precisam ser ditas sobre este texto: 1)Paulo está elogiando a perseverança e fé dos irmãos de Tessalônica; 2) Apesar disso, lembra-os que as perseguições